25/10/2021

Revelado o "conluio" de Renan e Luis Miranda e o tiro que saiu pela culatra

Não é segredo para ninguém que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) é uma das raposas mais felpudas de Brasília. Com 42 anos de carreira política, vinte e seis anos só no senado, as chances dele ser enganado por um parlamentar iniciante pareciam remotas.

Foi com essa confiança que Renan e seu novo amigo, senador Omar Aziz se aproximaram do deputado de 1º mandato Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão Luis Ricardo Miranda, eles pareciam ter provas cabais de atos de corrupção no governo Bolsonaro e até um áudio que comprometeria o presidente.

Esse foi o 1º sinal de alerta que Renan negligenciou, como um deputado recém chegado ao Congresso – até as eleições Luis Miranda morava em Miami (EUA) – reuniria provas contra um homem público que atravessou o mensalão e a lava-jato sem nenhuma menção sequer, como Jair Bolsonaro?

O senador alagoano não sabia, mas estava falando com o maior ‘encantador de serpentes’ que já pisou na Praça dos Três Poderes.
O que se seguiu, depois todo mundo acompanhou, acusações vazias sobre uma intermediação com a desconhecida empresa americana Davati Medical Supply que queria vender vacinas Covaxin, mas não tinha sequer uma dose para entregar.

A esse samba do crioulo doido acrescentou-se um cabo da PM de Minas Gerais, Luiz Paulo Dominguetti, acusado por Miranda de ser o intermediário. Dominguetti, por sua vez, levou até a CPI um outro áudio que mostrava o próprio Miranda tentando intermediar a negociação que jamais aconteceu.

Tiro na água. Sentindo que não havia nada de concreto naquela ‘conversinha’ imediatamente Renan e Aziz tentaram se afastar de Miranda, mas já era tarde.

Ainda restava o áudio incriminatório que os irmãos teriam do presidente da República. Depois de muito suspense o irmão, funcionário do Ministério da Saúde reconheceu que era mentira, eles jamais gravaram Bolsonaro.
Mas afinal quem é esse Dep. Luís Miranda que passou a lábia no experiente Renan Calheiros?

Miranda é um profissional, do ilusionismo. Ele começou, ali mesmo em Brasília, sua terra natal, com uma clínica de estética chamada Fit Corpus. Depois ele iniciou a venda de franquias dessa clinica a R$ 200 mil reais – todos os investidores e sócios perderam 100% do capital investido. Isso gerou 26 processos. Acuado pelos oficiais de justiça, mas ainda com o dinheiro dos investidores, ele partiu às pressas para os EUA.

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