03/06/2020

Lava Jato tenta prender Tacla Duran na Espanha

a força-tarefa da Lava Jato no Paraná tenta prendê-lo na Espanha, onde ele está foragido desde 2016.

Denunciado no Brasil por lavagem de dinheiro e organização criminosa, o advogado, acusado de operar pagamentos de propinas para a Odebrecht e a UTC, têm se recusado a receber pessoalmente a documentação das denúncias de que é alvo na Lava Jato.Por isso, o Ministério Público Federal tenta agora usar uma regra da legislação espanhola que permite a sua detenção caso insista em não comparecer perante a Fiscalía Espanhola para ser formalmente citado.Só assim haverá comprovação formal de que ele tem conhecimento da acusação, para que possa então se defender em até 10 dias. Depois desse prazo, a legislação impõe que ele compareça à Justiça no Brasil em até 20 dias úteis, para que a ação penal prossiga.

Como Tacla Duran tem cidadania espanhola e vive em Madrid, os trâmites dos processos a que responde no Brasil são mediados pela Diretora de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, vinculada ao Ministério da Justiça, que faz a interlocução com a Justiça da Espanha.

Em abril deste ano, a pedido do Ministério Público Federal, o juiz Luiz Antonio Bonat procedeu a uma Solicitação de Assistência Jurídica em Matéria Penal, para que as autoridades espanholas intimem Tacla Duran novamente, “com a advertência que a desatenção poderá converter-se em detenção para que seja procedida a citação”.

O pedido de citação apresentou três endereços do advogado na Espanha — em Madrid e Pontevedra. Até o momento, porém, não houve resposta por parte das autoridades espanholas sobre o pedido.

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