11/01/2015

Em 9 meses, força-tarefa da Lava Jato fez 88 réus

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Com mais de 250 investigações abertas, trabalho está “só no começo”, diz coordenador. Entenda como investigadores viraram referência no combate à lavagem de dinheiro e à corrupção
Daniel Haidar/Veja
Um velho conhecido da polícia foi preso no dia 17 de março de 2014 em São Luís, no Maranhão. Fisgado na Operação Lava Jato em agosto de 2013, quando começou a ter as ligações telefônicas monitoradas, o doleiro Alberto Youssef era considerado um dos maiores operadores do mercado paralelo do país. Tinha encontrado na véspera da prisão um assessor da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). Naquele dia, policiais federais saíram às ruas para cumprir 28 mandados de prisão e 81 ordens de busca e apreensão em 17 cidades do país. A colheita de provas nos endereços de Youssef foi a mais proveitosa e levou os policiais aos tentáculos do “petrolão”, o maior esquema de corrupção da história contemporânea, que sangrou os cofres da Petrobras pelo menos desde 2004.

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