Atual defensor de Gaievski (à esquerda de Gleisi) acusa advogado Rafael Seben (à direita da ministra) de ter denunciado cliente ao MP (Foto: Facebook / Reprodução)
Se autodeclarando “preso político do 45″ – em referência ao número que identifica o PSDB nas urnas – e afirmando que as acusações contra ele tem o objetivo de “prejudicar minha chefe”, o ex-assessor da ministra Gleisi Hoffman na Casa Civil, Eduardo Gaiveski, negou em seu primeiro depoimento a justiça, realizado na quinta-feira, a prática de crimes de estupro na época em que exercia o cargo de prefeito de Realeza, no período de 2005 à 2012. Acusado de prática continuada de quase 40 crimes envolvendo estupro de vulnerável (onde as vitimas eram meninas com idade inferior a 14 anos), estupro qualificado, assédio sexual e assédio sexual qualificado, Gaievski também responde por delito de responsabilidade de prefeito municipal por oferecer cargos na prefeitura em troca de encontros sexuais, de acordo com a denúncia.
O depoimento do ex-assessor na fase de instrução do processo foi iniciado às 15h e só foi encerrado às 23h30. Gaievski não respondeu questionamentos de promotores e advogados e só falou quando teve a palavra para seu depoimento livre. Ele negou todas as acusações e afirmou que as denúncias contra ele foram motivadas pela possível disputa eleitoral deste ano no Paraná, que deve colocar em confronto a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), e o atual governador Beto Richa (PSDB).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SUA POSTAGEM SERÁ PUBLICADA DEPOIS DE SER MODERADA. OBRIGADO!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.