17/01/2014

Acusado por estupros, ex-assessor de Gleisi se diz ‘preso político do 45′

Atual defensor de Gaievski (à esquerda de Gleisi) acusa advogado Rafael Seben (à direita da ministra) de ter denunciado cliente ao MP (Foto: Facebook / Reprodução)
Se autodeclarando “preso político do 45″ – em referência ao número que identifica o PSDB nas urnas – e afirmando que as acusações contra ele tem o objetivo de “prejudicar minha chefe”, o ex-assessor da ministra Gleisi Hoffman na Casa Civil, Eduardo Gaiveski, negou em seu primeiro depoimento a justiça, realizado na quinta-feira, a prática de crimes de estupro na época em que exercia o cargo de prefeito de Realeza, no período de 2005 à 2012. Acusado de prática continuada de quase 40 crimes envolvendo estupro de vulnerável (onde as vitimas eram meninas com idade inferior a 14 anos), estupro qualificado, assédio sexual e assédio sexual qualificado, Gaievski também responde por delito de responsabilidade de prefeito municipal por oferecer cargos na prefeitura em troca de encontros sexuais, de acordo com a denúncia.
O depoimento do ex-assessor na fase de instrução do processo foi iniciado às 15h e só foi encerrado às 23h30. Gaievski não respondeu questionamentos de promotores e advogados e só falou quando teve a palavra para seu depoimento livre. Ele negou todas as acusações e afirmou que as denúncias contra ele foram motivadas pela possível disputa eleitoral deste ano no Paraná, que deve colocar em confronto a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), e o atual governador Beto Richa (PSDB).

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