14/09/2013

Preso, ex-assessor tenta intimidar testemunhas para mudar acusação de estupro


Site de VEJA teve acesso a mensagens trocadas entre o petista Eduardo Gaievski e seu advogado sobre como abordar vítimas e testemunhas do caso
Ex-assessor da ministra da casa Civil Gleisi Hoffmann, o petista Eduardo Gaievski, preso sob a acusação de estupro de vulnerável, é suspeito de comandar, em parceria com seu advogado, um esquema de intimidação de testemunhas para que as imputações contra ele sejam retiradas. Gaievski foi prefeito do município paranaense de Realeza por dois mandatos, entre 2005 e 2012, e, segundo denúncia do Ministério Público, oferecia dinheiro e cargos públicos a meninas pobres em troca de sexo. As vítimas, em geral, são menores de idade, algumas com 12 anos na época dos crimes.
O site de VEJA teve acesso a uma série de mensagens de e-mail trocadas entre Gaievski e o advogado dele, Rafael Seben, entre os dias 4 e 5 de setembro. Na época, Gaievski estava preso no Centro de Triagem da Polícia Civil em Curitiba. Ainda assim, negociava com o defensor quais vítimas poderiam ser abordadas para retirar as acusações de crime sexual. O ex-prefeito foi denunciado dezessete vezes por estupro de vulnerável (pena de oito a quinze anos) e também pelos crimes de estupro e assédio sexual.

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